o alienista
Fonte:
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II.
Texto proveniente de:
A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro
A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo
Permitido o uso apenas para fins educacionais.
Texto-base digitalizado por:
Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística
(http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/literat.html)
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O Alienista
COMO ITAGUAÍ GANHOU UMA CASA DE ORATES
O texto fala do médico Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza e um dos melhores médicos do Brasil, de Portugal e da Espanha. Havia estudado em Coimbra e Pádua. Com 34 anos, após concluir seus estudos, voltou para Itaguaí. “Pois Itaguaí era o seu universo”.
Simão dedicou-se nos estudos da ciência, entregou-se de corpo e alma as doenças e as suas curas na ciência. Aos 40 anos casa-se com D. Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de 25 anos, viúva e não bonita, mas tinha ótimas condições para dar-lhe filhos “inteligentes e robustos”. Porém eles não tiveram nenhum filho. Simão, após não conseguir êxito com filhos junto a D. Evarista, acaba descobrindo e estudo “psíquico, o exame de patologia cerebral”, o qual ainda ninguém haveria estudado ali.
Disse ele: “—A saúde da alma, bradou ele, é a ocupação mais digna do médico.
—Do verdadeiro médico, emendou Crispim Soares, boticário da vila, e um dos seus amigos e comensais.”
Em Itaguaí, não se tratavam o caso dos dementes, ou seja, cada família que possuía uma pessoa ‘louca furiosa’, o trancavam em um quarto (alcova) na própria casa, tornando assim a pessoa mais louca ainda” e os