Primavera árabe
Ajuda financeira deverá ser liberada primeiramente para a Tunísia e o Egito
O dinheiro deverá ser usado para apoiar reformas políticas e econômicas
No documento final, o G8 afirma que apoia "firmemente as aspirações da primavera árabe, além das do povo iraniano". "Escutamos a voz de seus cidadãos, apoiamos sua aposta pela igualdade e sua chamada legítima a favor de sociedades abertas e democráticas, além de uma modernização econômica integradora", diz a nota.
O anfitrião Nicolas Sarkozy, presidente francês, explicou que a ajuda consiste em empréstimos de 20 bilhões de dólares prometidos por bancos multilaterais e de diferentes países, acrescentados aos compromissos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a outros 10 bilhões de dólares em ajudas dos países do Golfo. Além disso, segundo ele, a França fornecerá 1 bilhão de euros ao desenvolvimento econômico e político da Tunísia e do Egito. Os líderes do G8 afirmaram que estão dispostos a ampliar "esta parceria global" a "todos os países da região que embarquem em uma transição para sociedades livres, democráticas e tolerantes".
Apesar de relevante, o valor proposto pelas nações desenvolvidas fica aquém dos cálculos do FMI, que estimou que os países árabes precisariam de 160 bilhões de dólares para reformas.
Países árabes precisam de US$ 160 bilhões, diz FMI
Fundo monetário estima cifra bilionária para os próximos três anos
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um comunicado na noite de quinta-feira afirmando que os países árabes que passaram ou passam por conflitos precisarão de um total de 160 bilhões de dólares para se reerguerem nos próximos três anos. A divulgação foi feita durante a reunião dos países do G8, em Deauville, no norte da França.
A ajuda disponibilizada pelo fundo é de 35 bilhões de dólares para os países em transição democrática, segundo informações divulgadas durante a cúpula. Outros organismos, como o Banco