1.0 - Introdução Em tempos em que o aquecimento global e as mudanças climáticas são motivo de preocupação no mundo, a melhoria da eficiência energética é a solução mais econômica, eficaz e rápida para minimizar os impactos ambientais acarretados pela utilização da energia e reduzir emissões de dióxido de carbono (CO2). Principalmente para as organizações em expansão. Fato que ainda hoje gera significativos desperdícios de energia e contribui para a redução da competitividade das empresas. É a comparação do peso da fatura energética nos custos de exploração de uma empresa do sector industrial, com o peso de outros fatores de produção, como a mão-de-obra e matéria-prima. Adicionalmente, continua presente na “mente” de alguns industriais a ideia de que o crescimento econômico acarreta necessariamente um aumento dos consumos de energia. Pode-se, no entanto afirmar por outro lado que, apesar de ainda recente, a preocupação na conservação da energia pelas empresas tem um papel cada vez mais preponderante. Pois atualmente o conceito de Utilização Racional de Energia, surgido no seguimento dos chamados choques petrolíferos, veio alterar decisivamente a forma de encarar a energia, demonstrando ser possível crescer sem aumentar os consumos ou afetar a qualidade da produção. A chave da questão designa-se gestão de energia. Embora o argumento da competitividade continue naturalmente a ser aquele que mais sensibiliza a generalidade dos industriais, a crescente pressão ambiental veio reforçar a necessidade de utilizar eficientemente a energia. Seja por imposição legal, seja pela necessidade de cumprir requisitos ambientais como forma de ascender a sistemas de apoio ou simplesmente por uma questão de imagem ou pressão da opinião pública, cada vez mais priorizando a economia através da eficiência energética. Outro fator primordial é a concorrência internacional que vem exercendo sobre a indústria brasileira uma pressão