Eficiencia energetica
A etiqueta energética foi criada com o objectivo de informar o consumidor, no momento da compra, sobre determinadas características e desempenho dos electrodomésticos, utilizando uma escala de classificação para identificar os mais e os menos eficientes energeticamente. Para além do consumo de energia, apresenta informação sobre outras características dos equipamentos como, por exemplo, a água que consomem ou o ruído que produzem. A rotulagem através desta etiqueta, regulamentada desde 1992, é já obrigatória para lâmpadas e vários electrodomésticos: máquinas de lavar loiça, lavar roupa e secar roupa, equipamentos de refrigeração (frigoríficos, combinados e arcas), aparelhos de ar condicionado e ainda fornos eléctricos. No sentido de acompanhar e induzir o avanço tecnológico por parte dos produtores e satisfazer as crescentes exigências dos consumidores foram revistas as directivas sobre rotulagem energética e sobre concepção ecológica de produtos, tendo resultado na adopção das Directiva 2010/30/CE e Directiva 2009/125/CE. No âmbito destas revisões foi introduzida a nova etiqueta energética com novas classes energéticas e alterados alguns dos critérios da sua atribuição, bem como removidos do mercado os aparelhos energeticamente menos eficientes. Os primeiros grupos de aparelhos abrangidos pela nova regulamentação são as máquinas de lavar roupa e louça, aparelhos de refrigeração e televisores. Estes electrodomésticos são classificados de acordo com uma escala, de 7 classes, de A+++ (mais eficiente) a D (menos eficiente). Duas categorias de equipamentos de refrigeração apresentam 10 classes (de A+++ a G): os aparelhos de refrigeração por absorção (ao contrário dos tradicionais de refrigeração por compressão) e os aparelhos de armazenagem de vinho (categoria criada de raiz). A etiqueta dos televisores, também criada de raiz, tem uma classificação inicial de A a G, migrando para A+++ a D, de forma faseada, até 2020.