Aula de compressão em aço
Tópico:
Dimensionamento e Verificação de Barras
Comprimidas.
O colapso de um elemento comprimido poderá ocorrer por
ESCOAMENTO, FLAMBAGEM GLOBAL ou FLAMBAGEM LOCAL DAS PARTES COMPONENTES DO PERFIL.
Considerações iniciais
COLAPSO POR ESCOAMENTO
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Poderá ocorrer nas barras com baixos valores do índice de esbeltez global (λ) e baixos valores de esbeltez local (relações b/t) isto é, nas barras “curtas” e com espessura de chapa relativamente alta. Entretanto, na grande maioria dos casos, o colapso é governado por fenômenos de instabilidade global ou local, ocorrendo muitas vezes uma combinação dos dois fenômenos.
FLAMBAGEM GLOBAL (flambagem da barra)
É comum considerar-se apenas o caso particular da flambagem por flexão. Quando se trata de seções de dupla simetria, como por exemplo: seções quadradas, retangulares, circulares, “I” e outras, a flambagem por flexão é, de fato, predominante (porém, nem sempre crítica). Caso contrário, ou seja, para seções monossimétricas ou assimétricas, a análise do caso geral de instabilidade, a flambagem por flexão e torção, não deve ser desprezada.
FLAMBAGEM LOCAL (flambagem da chapa) No caso de seções duplamente simétricas, a flambagem dar-se-á por flexão em torno dos eixos principais (x ou y) ou por torção em torno do eixo longitudinal z. O menor valor da força Px, Py ou Pz indicará a direção crítica; No caso de seções monossimétricas, a flambagem dar-se-á por flexão em torno do eixo de não simetria ou por flexão em torno do eixo de simetria associada com torção. A condição crítica será dada pelo menor valor entre Py e Pxz, onde x é o eixo de simetria.
Já para as seções assimétricas, o modo combinado envolvendo flexão em torno dos dois eixos principais e torção ocorrerá sempre, e o valor da força crítica será Pxyz. A norma brasileira NBR 8800 apresenta as equações do caso geral de instabilidade no ANEXO J, com o título “flambagempor flexotorção”.
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