eficiencia auditiva
Trataremos por deficiência auditiva a diminuição na capacidade de percepção normal dos sons, sendo considerado surdo cuja audição não é funcional na vida comum e hipoacústico, aquele cuja audição (ainda que deficiente), é funcional com ou sem prótese auditiva.
A audição geralmente é medida em decibéis (dB), unidade sonora que mede a intensidade ou volume dos sons em Hertz (Hz), unidade que determina o comprimento de onda sonora e envolve a freqüência do som, ou seja, a capacidade de perceber sons graves e agudos. Assim, a audição normal é aquela que se situa entre 10 e 26 dB e entre 15 a 20.00 Hertz. Ao se realizar um teste audiométrico para avaliação da audição, geralmente são usadas as freqüências entre 500, 1000 e 2000 Hertz.
A competência auditiva é classificada como normal, perda leve, moderada, severa e profunda. É difícil imaginar o que perdem aqueles que têm uma deficiência auditiva.
Grau de deficiência Perda em Db Leve 20 a 40 dB Moderada 40 a 70 dB Severa 70 a 90 dB Profunda superior a 90 dB
A deficiência auditiva pode ser congênita ou adquirida. As principais causas de deficiência congênita são viroses maternas (rubéola, sarampo), doenças tóxicas da gestante (sífilis ou toxoplasmose), ingestão de medicamentos ototóxicos (que lesam o nervo auditivo durante a gravidez). É adquirida quando existe uma predisposição genética (otosclerose), quando ocorre meningite, ingestão de remédios ototóxicos, exposição a sons impactantes ( ex: explosão) e viroses.
A deficiência auditiva pode ser classificada como deficiência de transmissão, quando o problema se localiza no ouvido externo ou médio (neste caso, o prognóstico costuma ser excelente), mista, quando o problema se localiza no ouvido