Aspectos clínicos da Surdez
LOURENÇO, Katia Regina Conrad. Aspectos Clínicos da Surdez. In: www.acessolibras.com/artigos.html.
Jan.2013.
Aspectos clínicos da surdez
Você sabia? Todos nós temos perda auditiva!
Mas então, o que diferencia uma audição “normal” de uma com dificuldade; ou classificação de deficiência?
Quem determina se uma audição tem ou não um grau de perda auditiva deficiente é a Organização Mundial da Saúde – OMS. Em geral, além de considerar o tipo, a OMS também classifica em graus as perdas auditivas. Os tipos dependem de onde “localiza-se” a deficiência no ouvido:
Se estiver na parte sensorial (parte do ouvido médio e interno) é surdez tipo: Neurossensorial ou
Sensório-neural
Esta parte do ouvido é mais delicada e o Aparelho de
Amplificação Sonora – ASS pode não ajudar o suficiente.
Se estiver no parte condutiva (ouvido externo, que conduz o som para dentro) é surdez
Condutiva
Se a deficiência atingir as duas partes do ouvido chamamos de surdez Mista
Katia Regina Conrad Lourenço
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Para citar trechos deste artigo use a referência a seguir:
LOURENÇO, Katia Regina Conrad. Aspectos Clínicos da Surdez. In: www.acessolibras.com/artigos.html.
Jan.2013.
“Dentro” dos tipos de Surdez existem ainda as classificações/nomenclaturas que ocorrem de acordo com o grau de perda auditiva. Esse grau é medido em decibéis – dB
(intensidade do som), e para entender melhor essa medida, dê uma olhada no quadro abaixo: Os dB estão indicados de 10 em 10; os desenhos indicam quais sons se chegam a esta medida em dB. Por exemplo: o choro em um bebê pode chegar (siga a linha horizontal até a medida à esquerda) entre 50/60dB. Uma bomba ou um tiro ultrapassam os 120dB.
Assim, uma pessoa que tem uma perda auditiva de 50/60 dB pode não ouvir um bebe chorando (e nem o que está nesta imagem do bebê para cima). Se esta perda ultrapassar 70dB, ela não escutará um cachorro latindo, nem o bebê, nem