Efeitos fisiológicos do tocar
Depois de se estudar as pesquisas sobre as respostas humanas e animais ao tocar, fica-se impressionado pela freqüência das ostensivas vantagens em termos de saúde, estado de atenção e responsabilidade exibidas pelos filhotes que foram carregados no colo, em comparação com os que não foram, ou que apenas receberam um mínimo de atenção tátil.
A contundente evidencia que a pele tem a função imunológica vem sendo cada vez mais confirmada por numerosos pesquisadores independentes.
A estimulação tátil tem efeitos profundos sobre o organismo, tanto fisiológicos quanto comportamentais, e isto só se tornou conhecido recentemente.
Uma depressão semelhante na resposta dos linfócitos foi observada num par de macacos, que haviam sido criados juntos, quando, na décima - sétima semana foram separados durante onze dias e depois reunidos; nesse momento, sua resposta de linfócitos voltou ao normal.
Os investigadores concluíram que alguma sutil interação mãe filhote era o fator responsável pela inversão de efeitos negativos presentes em filhotes pré-desmamados, maternalmente privados; suas suspeitas eram que as experiências táteis poderiam ser fatores de primeira ordem nesses efeitos.
Os filhotes privados, experimentalmente não tratados de nenhuma dessas maneiras, foram mantidos num recipiente isolado da mesma incubadora, e não manipulados absolutamente, exceto no começo e no final dos experimentos.
No primeiro experimento, foram comparados os níveis de atividade cerebral, cardíaca e hepática da ODC, após cinco manipulações experimentais diferentes: os filhotes do grupo controle deixados com a mãe por duas horas; os filhotes maternalmente privados por duas horas; e os maternalmente privados eu receberam toques pesados, toques leves e beliscão no rabo.
A atividade hepática da ODC em filhotes tocados também foi significativamente elevada, acima da dos filhotes maternalmente privados e não estimulados, embora a atividade realmente não