Efeitos da la niña
A La Niña é um fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre nas águas do Oceano Pacífico (equatorial, central e oriental). A principal característica deste fenômeno é o resfriamento anormal (em média de 2 a 3° C) das águas superficiais nestas regiões do oceano Pacífico.
Sua frequência é de 2 a 7 anos, com duração aproximada de 9 a 12 meses (há casos que pode durar até 2 anos). A La Niña afeta o comportamento climático no continente americano e outras regiões do planeta.
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BRASIL:
Os principais efeitos de episódios do La Niña observados sobre o Brasil são passagens rápidas de frentes frias sobre a Região Sul, com chuvas muito acima da média no leste e estiagem no Oeste destes estados, temperaturas próximas da média climatológica ou ligeiramente abaixo da média sobre a Região Sudeste durante o inverno e temperaturas abaixo do normal para o verão, chegada das frentes frias até a Região Nordeste, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas, com tendência às chuvas abundantes no norte e leste da Amazônia e possibilidade de chuvas acima da média sobre a região semiárida do Nordeste.
AMÉRICA DO SUL:
Na Colômbia costumam ocorrer chuvas abundantes e enchentes. No oeste do Chile e da Argentina ocorre diminuição da precipitação de outubro a dezembro, e no Uruguai, Paraguai e no Peru ocorrem secas intensas.
EUA:
Nos EUA, a La Niña provoca um aumento do frio na Costa Oeste.
ÁSIA:
Na Ásia, a La Niña provoca um aumento das chuvas na região da costa leste, e aumento do frio no Japão.
AUSTRÁLIA:
Procova o aumento das temperaturas médias na região leste da