Efeito Fotoelétrico
Experimento 6 – Efeito Fotoelétrico.
1. Objetivos
Observar, compreender e analisar o efeito fotoelétrico, além da aferição do caráter quântico da luz e a constante de Planck. Assim, verifica-se a validade da teoria clássica e quântica.
2. Introdução
O efeito fotoelétrico consiste na emissão de
elétrons
através de um
material, geralmente metálico, quando exposto a uma radiação eletromagnética de frequência suficientemente alta, como exemplo a luz ultravioleta. Os elétrons que giram em torno do núcleo atômico são mantidos por forças de atração. Se for fornecida energia suficiente, eles abandonarão as suas órbitas. O efeito fotoelétrico implica que normalmente sobre os metais, se faça incidir um feixe de radiação com energia superior à energia de remoção dos elétrons do metal, provocando a sua saída das órbitas. Sem essa energia cinética, ou seja se a energia da radiação for igual à energia de remoção, não há emissão de elétrons ou com energia cinética, se a energia da radiação exceder a energia de remoção do elétrons então ocorre o fenômeno da emissão dos mesmos.
O efeito fotoelétrico parece simples, mas intrigou bastantes cientistas, só em
1905 Einstein explicou devidamente este efeito e assim ganhou o Prêmio Nobel.
Uma das dúvidas que se tinha a respeito era sobre o fato que quanto mais se diminuía a intensidade do feixe de luz o efeito ia desaparecendo.
E a respeito da frequência da fonte luminosa também os intrigava, pois ao reduzir a frequência da fonte abaixo de um certo valor o efeito desaparecia
(chamado de frequência de corte), ou seja, para frequências abaixo deste valor independentemente de qualquer que fosse a intensidade, não implicava na saída de nenhum único elétron que fosse da placa metálica.
Mas a grande dúvida que se tinha a respeito era que quando se aumentava a intensidade da luz, ao contrário do esperado, a luz não arrancava os elétrons do metal com maior energia