Eestresse oxidativo
Marcadores do estresse oxidativo in vivo. Recentes avanços e métodos convencionais
O estresse oxidativo é evento resultante do desequilíbrio entre o Sistema de Defesa Antioxidante e a geração de Espécies Reativas do oxigênio (ROS) ou do nitrogênio (RNS). Muitas são as doenças associadas ao estresse oxidativo. Destacam-se as doenças neuro-degenerativas (Doença de Alzheimer, Mal de Parkinson, Síndrome Demencial, Degeneração Macular, Catarata, Aterosclerose), Câncer, Infecção, Diabete, Síndrome Metabólica, Artrite Reumatóide, Doenças Auto-Imunes, Síndrome de Isquemia/Reperfusão (artérias coronarianas e muscular-esquelética), Hemocromatose Transfusional, Lesão por toxicidade de O2 em Retina e Pulmão, Lesão Pulmonar Aguda (SARA), Silicose, Asbestose, Exposição a Xenobióticos, Disfunção renal pós-transplante e Síndrome de Down (Ferreira and Matsubara 1997).
É alto o impacto sócio-econômico do aumento da prevalência de doenças associadas ao estresse oxidativo. O afastamento precoce de suas atividades profissionais e a perda de independência determina no indivíduo e na sociedade um grande prejuízo econômico, além de outros. Existem estudos que indicam que o total de pessoas americanas que necessitarão de Instituição de Longa Permanência aumentará de 1,5 milhões para 5 milhões no ano de 2030 (Kemper and Murtauger 1991; Richards 2002).
Desta forma, tanto o crescente número de doenças mediadas pelo estresse oxidativo como seu conseqüente impacto sócio-econômico, constituem fatores que justificam a importância do conhecimento de marcadores biológicos de tal fenômeno. O emprego dos marcadores biológicos é de grande utilidade desde o diagnóstico até o acompanhamento do tratamento da doença. A ampliação do conhecimento sobre a patogênese das doenças é outra importante contribuição dos marcadores do estresse oxidativo.
A seguir apresentaremos alguns conceitos sobre estresse oxidativo.
Conceitos básicos sobre Estresse Oxidativo
O estresse