Edíficios Inteligentes
Edifícios Inteligentes
Esta expressão tem vindo a ser tornada pública e corrente nos últimos anos. Há muito conhecida nos meios académicos e profissionais, cada vez mais tende a generalizar-se, diríamos até, a banalizar-se. De facto, uma posição de indiferença face ao fluxo evolutivo das tecnologias aplicáveis aos edifícios já disponíveis, a ninguém aproveita. O case study domótico que hà poucos anos era a excepção, rapidamente de excepção no passado, vai constituir-se em regra num futuro a curto prazo. Assim foi com a maior parte das tecnologias actualmente banais.
A “inteligência” de um edifício avalia-se por um conjunto de parâmetros, que tem a ver sobretudo com a sua concepção e pela forma como é utilizado ou explorado. O Edificio Inteligente é aquele que é concebido e gerido com inteligência.
Assim, a Domótica (bem como a Imótica e a Burótica, numa nomenclatura mais académica), desenvolvem-se como abordagens técnicas indispensáveis para garantir soluções exequíveis, face a diferentes variáveis, tais como, as exigências, dimensão, densidade de ocupação e tipo de construção dos edifícios. Níveis de inteligência adequada, dotando os edifícios sobretudo de capacidade de controlo, definição de rotinas, cenários e ambientes automáticos com perfeita interacção entre os diversos sub-sistemas presentes, de forma centralizada ou não, são pois abordagens actualmente inevitáveis.
Os principais níveis de “inteligência” num edifício que devem ser tomados em conta são (e não necessariamente por esta ordem de importância):
Conforto - controlo da temperatura ambiente, humidade, qualidade do ar, pontos de luz;
Segurança - incêndio, fugas de gáz, inundações, intrusão, simulação de ocupação;
Facilidade de utilização, flexibilidade e adaptabilidade;
Capacidades de comunicação (in/out);
Gestão pró-activa da manutenção;
Factores ecológicos e ambientalmente respeitadores;
O factor energético: actualmente incontornável,