Educação e sexismo
Julia Vieira
Niterói, 02 de dezembro de 2014
Educação e Sexismo – Paulo Freire
1. O Sexismo:
Segundo o dicionário:
- s.m. Atitude, discurso ou comportamento, que se baseia no preconceito e na discriminação sexual: a exaltação exagerada do masculino ou do feminino é uma forma de sexismo. (Etm. sex(i) + ismo)
- Termo empregado pelos movimentos de emancipação feministas para designar a atitude dominadora dos homens para com as mulheres.
- Discriminação baseada em critérios sexuais.
Exemplo de pensamentos sexistas:
- “Homens são responsáveis por sustentar a família.”
- “Mulheres são responsáveis por cuidar dos filhos e da casa.”
- “Homens não choram.”
- “Mulheres são sentimentais e frágeis.”
- “Trair é da natureza masculina.”
- “Quando uma mulher trai é porque não ama mais seu companheiro.”
Estes são exemplos que demonstram o pensamento dominante, não só na sociedade brasileira, mas em quase unanimidade do mundo. Este é um senso comum estereotipado que é prejudicial para a formação da individualidade e do caráter de todas as pessoas, mas principalmente das mulheres que, como se pode observar, não apenas nas frases acima como também em todo e qualquer aspecto do cotidiano, são sempre colocadas como seres mais frágeis e inferiores em relação aos homens. E isto não se aplica somente as mulheres em si, mas a tudo o que é ligado a sua imagem, ao feminino e aos papéis socialmente construídos como sendo responsabilidade das mulheres.
Estes valores estão intrinsecamente arraigados em toda sociedade, não apenas entre os homens, mas também entre muitas mulheres que reproduzem o machismo. Tais valores permeiam a sociedade em toda e qualquer instância, estando inserida em todas as suas instituições e sendo reproduzida e reafirmada por elas.
E ainda, ouso diz que a relação homem x mulher é a segunda principal relação de poder da sociedade capitalista contemporânea, logo após,