Educação e Análise do Comportamento
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E EDUCAÇÃO: PENSANDO A EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
Annamaria Coelho de CASTILHO
Jaqueline Cristine BORDIN
Jessica Leal Borges ALVES
Maria Júlia LEMES
Valéria Cristina SANZOVO
Universidade Estadual de Maringá
Introdução
Falar sobre educação é um assunto prioritário, que gera uma pluralidade de discussões devido à ampla gama de discursos sobre tal tópico. Uma temática afeta, que vem sido calorosamente discutida no momento atual, é a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais
(NEE) no ambiente escolar.
Inclusão escolar, para Rodrigues (2008, p.34), se trata de “[...] uma reforma que pretende inovar práticas e modificar valores inerentes à escola pública tradicional”. Semeghini (1998,
p.13, grifo nosso) afirma que essa proposta, que teve início na década de 80, visa “Abrir oportunidades educacionais adequadas a todas as crianças”. Ademais, podem-se ressaltar três princípios que a norteiam: a valorização da diversidade, a melhora na educação de todos os alunos – cada um em sua singularidade e o compromisso de oferecer apoio para que todos, com ou sem dificuldades, possam obter êxito (BAUMEL, 1998). Dito de outro modo, as crianças nessa concepção aprendem juntas, tendo suas condições e necessidades respeitadas.
O excerto abaixo corrobora essa afirmação:
Em outras palavras, devemos pensar e crer que a escola inclusiva permite, na prática, evidenciar o fundamento de que todas as crianças devem aprender juntas, com dificuldades ou diferenças que apresentam. Isto se reporta à elaboração de planos que reconheçam e respondam às necessidades dos alunos. Em outras palavras, acomodar estilos, ritmos de aprendizagem, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas e outras. (BAUMEL, 1998, p.35)
Partindo de tais considerações iniciais, esse