Educação Superior no seculo XXI
CURSO DE PEDAGOGIA: 5º PERÍODO
Disciplina: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
PROFESSORA: ANA MARIA DE MELO NOLASCO
ALUNA: ANDRESSA DE SENA COSTA
DATA: 28/08/2014
Educação superior no século XXI: e a reforma universitária brasileira
A reforma universitária, em 1968, foi a grande LDB do ensino superior, assegurando autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e financeira às universidades. A reforma representou um avanço na educação superior brasileira, ao instituir um modelo organizacional único para as universidades públicas e privadas;
Nas décadas de 50 a 70 criaram-se universidades federais em todo o Brasil, ao menos uma em cada estado, além de universidades estaduais, municipais e particulares. A descentralização do ensino superior foi a vertente seguida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em vigor a partir de 1961.
Mas a explosão do ensino superior ocorreu somente nos anos 70. Durante esta década, o número de matrículas subiu de 300.000 (1970) para um milhão e meio (1980). A concentração urbana e a exigência de melhor formação para a mão-de-obra industrial e de serviços forçaram o aumento do número de vagas e o Governo, impossibilitado de atender a esta demanda, permitiu que o Conselho Federal de Educação aprovasse milhares de cursos novos. Mudanças também aconteceram no exame de seleção. As provas dissertativas e orais passaram a ser de múltipla escolha.
Esse aumento expressivo, sem adequado planejamento, resultou em uma insuficiência de fiscalização por parte do poder público, uma queda da qualidade de ensino e a imagem "mercantilista" e negativa da iniciativa privado, que persiste até hoje, ao contrário do que prega a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior, de 1968 (Lei nº 5.540/68).
Em 1968, a Reforma Universitária, classificada pelo Ministério da Educação como “a grande LDB do ensino superior”, foi resultante de pressões estudantis ao redor do mundo e que, no