Educação Profissional - Ontem e Hoje
Educação profissional no Brasil, ontem e hoje
Durante muito tempo, a educação profissional esteve associada à formação de mão-deobra. As Leis Orgânicas da Educação Nacional, promulgadas entre 1942 e 1946, definiam como objetivo do ensino secundário e normal, “formar as elites condutoras do país”, enquanto no ensino profissional o objetivo era oferecer “formação adequada aos filhos dos operários, aos desvalidos da sorte e aos menos afortunados, aqueles que necessitam ingressar precocemente na força de trabalho”.
Ou seja, os ensinos normal, médio e superior eram destinados aos que detinham o saber, enquanto o ensino profissional estava voltado apenas àqueles que executavam as tarefas manuais. Promovia-se, assim, a separação entre os que “pensavam” e os que “faziam”.
O mundo do trabalho começa a se reestruturar a partir dos anos 80, quando novas formas de organização e de gestão são introduzidas nas empresas, que começam a exigir novas qualificações dos trabalhadores: espírito de inovação, criatividade, capacidade para o trabalho em equipe e autonomia na tomada de decisões. Tudo isso mediado pela utilização de novas tecnologias da informação. Ou seja: pensar e fazer precisavam estar juntos. A educação profissional também mudou. A partir da vigência da nova LDB – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no 9394/96 – a educação profissional, em nível nacional, foi objeto de regulamentação, pela União, por meio do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Educação. Após 20 de dezembro de 1996, data em que o presidente da República sancionou a nova lei e até a presente data, atos regulamentadores em nível nacional foram estabelecidos e em relação à educação profissional, destacamse:
Decreto Federal no 2.208, de 17 de abril de 1997, que regulamentou artigos da
LDB relativos à educação profissional;
Parecer da Câmara de Educação Básica, do Conselho Nacional de Educação – CNE/
CEB no 17/97, de 3 de dezembro de