educação para a vida
A adaptação na escola, o desenvolvimento cognitivo e emocional, a personalidade e o desempenho acadêmico da criança refletem, em grande parte, o trabalho, o carinho e a técnica do professor.
No dia-a-dia da creche, o professor precisa promover o bem-estar emocional da criança, aliviar suas tensões, problemas e receios, propiciando um espaço onde ela possa se sentir bem acolhida, onde não se sinta repreendida ou humilhada, onde saiba que tem o direito de errar e de se expressar livremente, podendo contar seus desejos, anseios, segredos, apreensões e alegrias.
Propiciando este bem-estar emocional, as crianças ficarão mais tranqüilas, interessadas, participativas e motivadas a aprender todo o conteúdo que temos a oferecer.
O professor precisa estar sempre atualizado, ler muito, tomar conhecimento dos diferentes aspectos do desenvolvimento infantil e, principalmente, enxergar cada criança como ser único que ela é, e não como mais uma na sala de aula.
No contexto social, o professor é o primeiro mentor que a criança tem na vida, fora da família. É fato que as crianças dependem dos professores para se tornarem cidadãos conscientes de seus direitos e deveres para com a sociedade. Sabemos que a cidadania, a política, as condições socioeconômicas e a saúde têm início na educação, na escola. Quanto pior é a escola, mais submisso, vulnerável e ignorante um povo se torna.
Não podemos pensar sobre a educação sem analisar o contexto social, político e econômico em que ela é gerada. Devido ao quadro de desigualdade, de heterogeneidade que caracteriza a sociedade brasileira, nossa educação é considerada uma das piores do Mundo.
Segundo o Projeto Pisa (Pesquisa do Programa Internacional de Avaliação de Alunos), que avaliou alunos de 40 países, o Brasil ficou com 370 lugar em Leitura, 390 lugar