Educação para diversidade
Hoje vivemos mediante uma multiplicidade de diferenças humanas, ( físicas, sexuais, raciais, religiosas, sociais, econômicas,culturais, cognitivas...) e a palavra chave das instituições, principalmente escolar é a inclusão dessas diversidades, que visa tornar uma escola de qualidade para todos, pretendendo desta maneira fazer com que seus alunos venha adquirir uma cultura que seja suficiente para conduzir sua própria vida de forma autônoma.
No entanto, isso de fato possa parecer claro na teoria, no pensamento pedagógico de cada profissional, ainda é aceito aquele pensamento tradicional, nos quais os alunos, com necessidades educativas são os únicos culpados por suas dificuldades de aprendizagem, muitas vezes até mesmo estendendo essas responsabilidades, aos seu próprios pais, sobre suas famílias e são raras as vezes que se questionam, ou fazem indagações sobre o sistema escolar e a sociedade. A partir desse conceito, dessa forma de pensar, não acontece as mudanças que deveriam na escola, que por sua vez valoriza mais a capacidade dos que os processos; os agrupamentos homogêneos do que os heterogêneos; a competitividade do que a cooperação; o individualismo do que a aprendizagem solidária; os modelos fechados, rígidos e inflexíveis do que os projetos educativos abertos,compreensivos e transformadores; apoia-se em desenvolver habilidades e destrezas e não conteúdos culturais, deixando de lado as diversidades cognitivas e vivenciais como instrumentos para adquirir desenvolver estratégias que lhes permitam resolver os problemas do cotidiano.
Desta forma a escola torna-se seletiva e avaliadora com critérios objetivos, geralmente deixando esses alunos de lado, através de suas “adaptações curriculares”, a fim de recuperar alunos excluídos como as famosas aulas de recuperação, aconselhando seus pais a procurar assistência psicológica, fonoaudiólogas...esquecendo-se de suas responsabilidades institucionais e coletivas