Educação não formal, abordagem em Psicologia da educação

Educação não-formal
A educação não-formal, nos dias de hoje, vem ocupando um espaço significativo devido á sua maneira diferenciada de educar, fora do ambiente escolar, sem uma sequencia de aprendizagem.
Este tipo de educação ocorre em instituições, associações, organizações e grupos, visando o prazer de aprender, sem a obrigatoriedade do aprendizado, através de educadores participantes das atividades, misturando diferentes idades e gerações, produzindo assim uma melhor relação e vivência social entre os sujeitos.
A educação não-formal, considera e também respeita a cultura na qual o sujeito está inserido, procurando valorizar a realidade de cada um, mas também dando ferramentas á esses sujeitos para que possam transformar essa realidade por meio da reflexão e mudança.
É muito importante pesquisar quais são os desejos da comunidade com a qual se vai trabalhar, e se certificar de que o espaço que se utilizará para esse fim apresente elementos de socialização e solidariedade, aparente ser voluntário e de forma alguma mostre algum tipo de hierarquia.
É claro que existem dois pontos diferentes e importantes em relação á essa educação, no Brasil, hoje em dia: De um lado a preocupação de ONGs e instituições em relação á essas comunidades periféricas, com o objetivo de inseri-los na realidade. E do outro lado, temos o governo pensando prioritariamente nas classes mais altas, já que grande parte da marginalidade vem dessas comunidades que não tem acesso á educação. São essas comunidades que as ONGs defendem, e que infelizmente aparece como se fosse direcionado somente para a população pobre, sendo que deveria ser acessível á todos.
Um acolhimento aos menos afortunados, sempre existiu no Brasil, porém de outras formas não tão desenvolvidas como as que vemos hoje em instituições. As crianças abandonadas (ilegítimos-expostos), geralmente por mães prostitutas que não podiam assumir seus filhos, eram acolhidas em ‘santas casas’ até que tivessem 7