Educação no brasil
O analfabetismo entre a população de mais de 15 anos cai de 20,1% em 1991, para 17,2% em 1994, segundo o IBGE. Também a escolaridade entre as crianças de 7 a 14 anos melhora, passando de 91,6% para 92%. Apesar dos índices positivos, o Brasil ainda tem cerca de 3,5 milhões de crianças fora das salas de aula. A repetência e a evasão (abandono definitivo da escola) continuam crônicas no 1º grau. Tudo isso é agravado pela falta de recursos das escolas, a formação inadequada de parte dos professores e a situação econômica dos alunos, muitas vezes obrigados a trabalhar para ajudar a sustentar a família.
Evasão e Repetência:
Em 1994, a taxa média de repetência em todo o ensino fundamental ( 1ª a 4ª séries do 1º grau) chega a 33% e a de evasão, a 5,2%. No ensino médio a repetência a 32% e a evasão a 5,6%. No Nordeste a situação é pior. Além de ter 37% do total de analfabetos, é responsável por 38,5% dos casos de evasão e repetência em todo o país. Para diminuir esses índices, alguns governos estaduais criaram projetos envolvendo os pais das crianças. No Distrito Federal, o governo estabelece a bolsa-escola, destinando um salário mínimo às famílias com renda per capita inferior a R$50 para que mantenham seus filhos nas escolas. No caso de Minas Gerais o governo faz o Pacto pela Educação, com a participação da população, de lideranças políticas e empresariais, com o objetivo de matricular nas escolas todas as crianças de 7 a 14 anos e reduzir o índice de repetência e evasão a zero. Para isso as crianças com dificuldade familiar ou no aprendizado passam a ganhar assistência material ( transporte, vestuário, merenda e material escolar), pedagógica e psicológica. Em 1995, 14 municípios mineiros já não têm nenhuma criança de 7 a 14 anos fora das escolas.
Também foi criada uma maneira de diminuir a defasagem dos alunos repetentes. Em 1995, o MEC passa a dar assistência técnica e financeira aos estados com alto número de repetência, como é o caso dos do