Educação na Modernidade

O principal objetivo da educação na modernidade é promover a emancipação do sujeito para que este se torne ativo e crítico. Segundo CAMBI (1999) essa educação tinha como característica o controle e visava uma formação do individuo formal e normativo, marcada pelo aspecto social em detrimento ao aspecto individual e subjetivo. Em virtude desse aspecto social, a pedagogia moderna muda os papéis dos principais promotores da educação. Por este motivo a ideologia estatal e a crítica pessoal ficam inteiramente relacionadas á modernidade. A partir dos valores clássicos houve uma tentativa de um novo ideal da Modernidade, a escola, que tinha em seu currículo estudos políticos e religiosos, disciplinas de matemática e ciência como matéria principal de ensino, passaram a ter também em seu currículo educacional disciplinas como história e geografia de modo a tornar os indivíduos mais conscientes das suas raízes históricas e de seu mapa nacional. Com a introdução do modelo racional Galileano, a visão estética predominante na época renascentista é substituída pela visão cientifica que é amparada pelo grande avanço das ciências, com isso também passa a existir outra mudança no campo pedagógico. Isso ocorreu na medida em que o Estado nacional moderno se tornou um fato, na formação pedagógica do homem moderno.
A educação moderna tem um caráter ambíguo. A pedagogia moderna tenta formar cidadãos compatíveis com o projeto Politico dos Estados, ou seja, uma educação conformista e padronizada em prol de uma convivência pacifica. No entanto o ideal da escola como instituição educacional consiste em promover uma educação crítica e consciente, desenvolvendo talentos e as faculdades do sujeito singular, que na maioria das vezes são opostas aos ideais de uma educação para o Estado. Este problema existe desde o inicio da educação até os dias de hoje onde as escolas precisam formar cidadãos com interesses individuais, mas também críticos com os assuntos da sociedade atual.

F.L.K