EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO HUMANA
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Os filósofos são reconhecidos pela História como os grandes intelectuais que conseguiram expressar de forma mais elaborada os problemas de desenvolvimento da humanidade. Nesse sentido, tornaram-se clássicos, isto é, integram o patrimônio cultural da humanidade, já que suas formulações, embora radicadas numa época determinada, extrapolam os limites dessa época, mantendo o seu interesse mesmo para as épocas ulteriores. No sentido referido, o estudo crítico dos grandes filósofos, isto é, dos clássico da filosofia é uma via de acesso privilegiada à compreensão da problemática humana, o que tem grande valor educativo, já que a educação não é outra coisa senão o processo por meio do qual se constitui em cada indivíduo a universalidade própria do gênero humano. Superando o imediato e o conjuntural e direcionando o processo educativo para os aspectos essenciais e as disposições duradouras, o recurso ao clássico opera, também, como antídoto a polemizarão do campo pedagógico. Portanto, a trajetória histórica da pedagogia traz a marca da polêmica. Observa-se que ao longo do século XX, o pensamento pedagógico foi atravessado por tendências contrapostas, a disputar a hegemonia do campo educativo e, dominando todo o panorama e, em certo sentido, englobando as demais oposições, pedagogia tradicional versus pedagogia nova. Na intenção de unir-se os integrantes, cada um dos grupos em litígio elaborava o próprio discurso enfatizando as diferenças e destacando os pontos que o separavam do oponente, elegendo os slogans que melhor caracteriza-se cada posição e que possuíam maior poder de atração para ganhar novos adeptos. Mostram os estudos da filosofia analítica da educação que os slogans não coincidem com as definições. Enquanto estas são consideradas esclarecedoras, aqueles são estimulantes, tendo por função unificar as ideias e atitudes dos movimentos educacionais. Nesse sentido, partindo da consideração de que as atenções dos educadores haviam se voltado excessivamente para as