EDUCAÇÃO NA ESCOLA
Imagino diferente. Se verdade fosse seria fazê-lo vítima duplamente, da falta de oportunidade em relação à educação e de não ter sido incluído socialmente, esta sim, a determinante efetiva.
O papel da escola no processo é despertar vocações, criar ambições, formar vencedores, pela visão ampliada que proporciona. Afinal, ninguém pode desejar o que não enxerga ou percebe.
Há um provérbio persa que diz ser necessário e obrigatório na dúvida perguntar. A dúvida é a chave do conhecimento, chegando ao exagero no ditado chinês quem sabe perguntar vira especialista. Manuelzão, personagem de Guimarães Rosa, costumava afirmar não ser estudado, mas tinha muitas dúvidas. Os cautelosos sugerem perguntar que arriscar. Outros afirmam ser melhor perguntar duas vezes que errar uma.
Ruben Alves, emérito educador adverte para um problema típico da relação professor-aluno ao afirmar ser impossível o aluno gostar de uma matéria e detestar o professor. Os professores precisam ser pessoas mais realizadas na sociedade, felizes, agradáveis, compreensivas, reconhecidas, em paz com a vida.
Faz parte da relação o compromisso de gerar na criança o desejo de aprender, minimizando o fator coercitivo para a mesma estudar. Há também em contraponto, a afirmação o professor abre a porta, mas quem tem que entrar é o aluno. Isadora Duncan, a bailarina famosa, falou “eu não ensino, proporciono alegria”.
Uma outra observação importante é de que numa classe, em cada conjunto de alunos, existem diferenças em nível de capacidade, daí não ser possível massificar. Não se pode exigir das pessoas aquilo que elas não têm capacidade de