educação na escola
Iran começou sua carreira como educadora em 1976, em uma escola estadual de Rio Branco. Logo descobriu que sua paixão era entender o processo de ensino e aprendizagem das crianças. Alguns anos mais tarde, foi transferida para a Secretaria Estadual de Educação para coordenar 40 pessoas no setor de recursos humanos, o que representou sua primeira experiência profissional no papel de líder de um grupo. Em 1999, retornou para o ambiente escolar como coordenadora pedagógica de uma unidade de ensino fundamental. “Você tem que chegar aqui e se impor...”, foi o conselho que recebeu da então diretora para exercer seu papel de liderança. Iran discordava dessa visão e buscava atuar por meio do diálogo e da escuta.
Segundo ela, sua trajetória como líder foi sendo construída por meio de uma atitude de humildade. “Eu não sou a dona da verdade e estamos aqui para aprendermos juntos”, era a frase que usava para iniciar a relação com as pessoas sob sua responsabilidade. “Busquei criar um ambiente de respeito e confiança. Nunca fui de comandar, mas de acompanhar, apoiar e ouvir”. Iran considera sua mãe, Isaura de Deus Correia, a principal fonte de inspiração para seu trabalho. “Ela era uma dona de casa que sabia orientar muito bem seus filhos e me mostrava a importância da organização...”.
Em 2004, após ter sido aprovada no processo de qualificação para o cargo de diretora na rede pública de ensino, Iran assumiu a gestão da escola Clarisse Fecury que iniciava seu primeiro ano de existência.
A criação da escola Clarisse Fecury e a política pública local
Atender ao crescimento da demanda de alunos do bairro Santa Inês. Esse foi o motivo que levou o governo do Acre a construir a escola Clarisse Fecury na zona periférica da cidade de Rio Branco, capital do estado. Trata-se de uma escola pública, de ensino fundamental (1º ao 5º ano), que atende hoje a 611 estudantes, divididos em dois turnos de 4 horas (matutino e vespertino). Dentre eles, 27