Educação na era das revoluções

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Os séculos XVII e XVIII foram marcados por profundas mudanças na sociedade e no pensamento, logo, teorias surgem para dar bases ao ideal da nova ordem vigente. Naturalmente todos esses fatores refletem nas concepções de educação e na forma como ela será praticada.
A modernidade foi uma época conturbada por vários conflitos sociais e religiosos. Revoltas explodem por toda a Europa, os movimentos de Reforma e Contra Reforma denotam as contradições do momento. A transição do feudalismo para o capitalismo traz como umas de suas consequências, a ascensão da burguesia.
Esse período da História é marcado pela racionalização e pela afirmação da ciência. O rigor do método científico concede confiabilidade às descobertas. A revolução copernicana, as teorias de Newton e as obras Discurso do Método de Rene Descartes e Novun Organun de Francis Bacon serão fundamentais nesse momento para legitimar a ruptura com as antigas ideias.
A partir desse ponto torna-se necessário educar o homem para ser racional. Isso será feito através de instituições que terão papeis centrais na formação do indivíduo; no caso, a família e a escola.
É nessa época que acontece a civilização das boas maneiras, quando as pessoas são treinadas para o convívio na sociedade civil, a burguesia passa a imitar os costumes da aristocracia, pois isso conferia “status” a ela e também a diferenciava do povo. É importante ressaltar que essas regras tem o objetivo de moldar o comportamento do homem civilizado que superou o primitivo como, por exemplo, o hábito de comer com as mãos é substituído pelo uso de talheres e guardanapo, a formalidade nas conversas e a demonstração de respeito ao tratar de alguns assuntos, como a morte.
A literatura também passa por mudanças drásticas para atender o gosto da nova classe dominante. As estórias que eram impessoais e glorificavam os feitos de uma nação, passam a se ocupar do indivíduo, os problemas, e principalmente com as decisões dele. O homem não é mais guiado

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