A Igreja e a Educação Desde os primórdios da humanidade, alguns aspectos da vida social sempre estiveram presentes como, por exemplo, a saúde, o lazer, o amor e a sabedoria entre outros. A importância do saber na vida do ser humano e como a Igreja pode lançar mão da educação para aproximar a humanidade de Cristo. O saber passou de geração a geração por diversas formas e maneiras. Se temos todo conhecimento hoje e avanços na ciência e tecnologia se deve ao progresso da educação. As instituições de ensino superior concentram o pensamento avançado e são as fiéis depositárias da grande herança cultural e do saber acumulado pela humanidade. As primeiras universidades nasceram à sombra das catedrais. Eram todas universidades católicas. Algumas delas beiram quase um milênio de existência, como as de Bolonha, Paris e Oxford. Nota-se, assim, o papel secular desempenhado pela igreja na educação, na cultura e na promoção dos valores humanos. A igreja acredita que é preciso educar integralmente todas as pessoas, como afirma a Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae. Esse documento abre o seu primeiro parágrafo referindo-se à universidade católica como “nascida do coração da igreja”. Essencialmente, a universidade é uma comunidade de mestres e discípulos irmanados na busca da verdade e da sabedoria. “A educação é, sem dúvida, o maior investimento que uma nação possa fazer por ela mesma e por seus cidadãos”. A democratização do conhecimento, a educação integral, a investigação científica e a solidariedade são, reconhecidamente, as poderosas molas propulsoras que impulsionam a evolução da sociedade e, por isso, são os seus bens mais preciosos. O conhecimento é, precisamente, a matéria-prima com que opera a universidade. A função da academia é a de guardá-lo, sistematizá-lo, expandi-lo e disseminá-lo. Em época de verdadeira explosão de novos conhecimentos e informações, como é a que atravessamos, cresce ainda mais a importância social das instituições