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Como as seis habilidades fundamentais que compõem a nova teoria da inteligência social - a capacidade de lidar com as outras pessoas - podem garantir o sucesso na vida pessoal e profissional
Débora Rubin
Sim, o gene da gentileza existe. E, segundo estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, que fez a descoberta, a chance de se nascer com ele é uma em três. Os felizardos portadores do genótipo GG, como é chamado, são aqueles simpáticos, extrovertidos, bem-relacionados e sempre dispostos a ouvir o que os outros têm a dizer. Os demais tipos, AG e AA, tendem à desconfiança e não são lá muito sensíveis às necessidades alheias. Mas se você não se reconhece nos “gegê”, não se preocupe. A arte de se relacionar, cada vez mais apontada como item fundamental para se alcançar e manter o sucesso na vida pessoal e profissional, virou uma espécie de obsessão dos estudiosos do comportamento humano nos últimos anos e do trabalho deles vem emergindo uma série de conclusões mostrando que o destino genético, neste caso, não é definitivo e que existem outras maneiras de adquirir aquilo que a biologia lhes negou. Uma delas é aprimorar a sua inteligência social, um novo conceito que começa a ganhar espaço em consultórios de psicologia, lares e até mesmo nas empresas e que pode ser definido como a capacidade de lidar com as outras pessoas e entender os sentimentos alheios. “Melhorar nossas competências sociais é fundamental para se ter mais qualidade de vida”, afirma a psicóloga Mônica Portella, do Centro de Psicologia Aplicada e Formação do Rio de Janeiro (CPAF-RJ), autora do livro “Estratégias de THS – Treinamento em Habilidades Sociais” e uma das principais propagadoras da chegada de uma era da inteligência social.
O conceito segue na esteira de um outro fenômeno da psicologia, a propagada inteligência emocional – termo que ficou mundialmente famoso nos anos 1990, a partir dos best-sellers do psicólogo americano Daniel Goleman, e se tornou uma espécie