Educação Física
Realizadora: Juliana Villas Boas Fressa
INTRODUÇÃO:
A Educação de Trânsito é a única forma de diminuir o número de acidentes e mortes nas ruas e estradas brasileiras. A engenharia de tráfego trabalha para melhorar a fluidez do trânsito de veículos e pedestres, procurando sempre conciliar o binômio fluidez/segurança com a criação de faixas de travessia, passarelas, grades de proteção, sinalização clara e objetiva, mas o número de acidentes não diminui.
Comparando cidades de mesmo tamanho e população como São Paulo e Tóquio, vemos abismados que nossa cidade tem 17 vezes mais acidentes do que a capital japonesa. Por que isso? O principal problema sem dúvida é a falta de cultura da população brasileira e de uma política séria de educação de trânsito. A falta de leis mais severas para punir motoristas e pedestres infratores faz com que nem um, nem outro tenha apreço pela vida, seja a sua própria ou a de outros.
As estatísticas mostram que 70% dos acidentes de trânsito são provocados por imperícia e imprudência – tanto de motoristas como de pedestres. O evidente problema comportamental gerado pelo (não tão) recente aparecimento em massa do automóvel, a pressa, a inconsequência de motoristas e pedestres, a péssima convivência entre máquina e homem, levou as autoridades responsáveis pelo sistema de trânsito a criar uma estrutura voltada para a educação de trânsito.
Não houve sociedade no tempo e no espaço, por mais simples que fosse sua cultura, que tivesse existido sem o processo de educação como uma função essencial, de conhecimento, de respeito ao próximo e às regras da sociedade. Sem essa educação o que impera é a barbárie e a lei do mais forte.
Cria-se a necessidade de educação de trânsito hoje, devido à defasagem existente entre o homem e a realidade do trânsito, pois, a cada dia, são introduzidas no sistema de trânsito, novas modificações em termos de legislação, sinalização, segurança, tecnologia, engenharia,