educação física
Para “fiscalizar” o exercício da profissão, na área da Educação Física, existem os conselhos que regulamentam a profissão, o CONFEF – Conselho Federal de Educação Física, e os CREF’s – Conselhos Regionais de Educação Física.
É importante fazer uma ampla análise crítica para podermos perceber a política implantada e quais são as reais intenções dos conselhos. Inicialmente, é importante deixar muito claro que a regulamentação da profissão está ligada à lógica capitalista, de se adequar ao sistema para ser reconhecida e de auferir maiores lucros. Este discurso dos conselhos de serem entidades “em defesa da sociedade” é pura demagogia. Os conselhos querem é defender seus interesses e ter um número cada vez maior de filiados, aumentando assim suas arrecadações.
Depois da regulamentação da profissão e da criação dos conselhos, estes desenvolveram uma ampla política de filiação. “Num primeiro momento, baseou-se na opressão, ameaça e repressão aos contrários à sua ideologia. Intimidou estudantes e professores com a obrigatoriedade do registro profissional, cooptou dirigentes e diretores de faculdades de Educação Física, impôs sua plataforma política pela força da lei” (SADI, 2005, p. 114).
Para se filiar aos conselhos a única exigência é realizar o pagamento das taxas de filiação, não existe nenhum teste de conhecimento específico. Numa profissão que mexe com aspectos importantes, relacionados à saúde da população, e que cresce tão rapidamente como a Educação Física, permitir filiações com base apenas no pagamento de taxas é admitir que o dinheiro seja mais importante do que os outros aspectos.
“A obrigação ao registro com o respaldo da sociedade pelo reconhecimento da profissão é uma bandeira viva do Conselho, que atrai adeptos e defensores, de um lado, pela força do argumento, do outro, pelo argumento da força” (SADI, 2005, p. 115).
Para entendermos como realmente funciona a