Educação física
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PENSANDO SAÍDAS DO NÃO LUGAR DA EF ESCOLAR II*
Ms. FERNANDO JAIME GONZÁLEZ
Mestre em Ciências do Movimento Humano pela UFSM Doutorando em Educação Física UFRGS Professor do Departamento de Pedagogia Unijuí
Dr. PAULO EVALDO FENSTERSEIFER
Doutor em Educação pela Unicamp Professor do Departamento de Pedagogia Unijuí
Resumo | O presente texto desenvolve-se a partir da consideração de que a educação física (EF) escolar brasileira passa por um processo de transformação que nos coloca, por um lado, diante do abandono de um discurso legitimador centrado no “exercitar-se para...” e, por outro, nas dificuldades encontradas na construção e efetivação de um novo modo de legitimação no espaço escolar. Apontamos como perspectiva para enfrentamento desse desafio a possibilidade de a EF produzir respostas que levem em conta a especificidade da instituição em que se encontra, identificando o campo de conhecimento que lhe é particular e o modo como os conhecimentos são tratados. Por fim, reconhece que tal tarefa, como a República, em uma sociedade democrática, é tarefa de todos os implicados. Nesta parte do texto procuramos dar conta de um segundo movimento, que consiste em uma explicitação da tarefa da EF enquanto componente curricular no interior desta instituição republicana denominada escola. Palavras-chave | Educação física escolar; educação republicana; legitimação pedagógica.
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Este texto desenvolve as ideias contidas em texto publicado em caderno anterior. Para uma melhor compreensão, sugerimos a leitura da primeira parte.
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Cadernos de Formação RBCE, p. 10-21, mar. 2010
INTRODUÇÃO
No texto anterior esboçamos nossa compreensão do papel da escola como instituição republicana em uma sociedade democrática. Cabe agora o desafio de traçar os desdobramentos dessa compreensão para o âmbito da EF enquanto componente curricular no interior dessa instituição.
QUAL É O PROJETO DE EF PARA ESTA IDEIA DE ESCOLA...
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