Educação físca após a ditadura
Com ampla oposição no Congresso, que impedia a aprovação de seus projetos, no dia 25 de agosto de 1961, sete meses depois de iniciado seu mandato, Jânio Quadros renunciou à Presidência da República. A expectativa era que o Congresso não aceitasse a renúncia, pois os parlamentares mais conservadores e o alto comando das Forças Armadas, assim como muitos dos eleitores que o elegeram, não aceitariam que a Presidência fosse entregue a um político ligado à esquerda e aos sindicatos, como o vice João Goulart (SERIACOPI, 2005).
O Congresso, entretanto, aceitou a renúncia. Como na ocasião João Goulart encontrava-se na China, a Presidência foi ocupada interinamente pelo presidente da Câmara, deputado Ranieri Mazzili. Enquanto isso, o alto comando das Forças Armadas, apoiado por grupos conservadores ligados à União Democrática Nacionalista (UDN) tentou impedir a posse de João Goulart, sob a alegação de que ele teria ligações com o comunismo (SERIACOPI, 2005).
Para evitar que o país entrasse em uma guerra civil, o Congresso Nacional aprovou emenda constitucional instituindo o parlamentarismo. Com isso, o poder seria exercido não mais pelo presidente, mas pelo primeiro-ministro, escolhido pelo Congresso. João Goulart, que havia desembarcado no Uruguai, retornou ao Brasil e, no dia 7 de Setembro de 1961, assumiu a Presidência (SERIACOPI, 2005).
Entre setembro de 1961 e janeiro de 1963, o Brasil viveu sob um regime parlamentarista frágil, marcado por manifestações de insatisfações política e social.
O presidente João Goulart procurou por em prática as chamadas reformas de base, um conjunto de medidas