Filosofia antropologia e ética questionário 1
1. Como se pode definir, conforme o APOLÍNEO e o DIONISÍACO, o que é o homem?
Apolíneo e Dionisíaco é uma expressão relativa ao que vem dos deuses: Apolo e Dioniso, popularizada e tratada por Nietzsche. Apolo representa o espírito da ordem, da racionalidade e da harmonia intelectual, e Dioniso o espírito da vontade de viver espontânea e extasiada, um lado obscuro e terreno.
Desse modo, Nietzsche parte do princípio de que o universo humano é constituído de forças conflitantes, sendo que cada força é em princípio um centro explosivo tentando uma síntese precária que tende a dominar as demais, incorporá-las, crescer às expensas delas, aumentamos, assim, o setor próprio de dominação, pois tal é o impulso de cada singularidade conflitante.
2. Como se pode definir os seres humanos, segundo a inflexão sofística entre o nómos e a physis?
Os filósofos sofistas definem o homem como animal racional e, em sua inflexão antropológica, o definem segundo a oposição entre convenção (nómos) e natureza (physis), conforme uma natureza humana onde se identifica os predicados e as exigências essenciais do que se designa humano. O homem é um ser dotado de logos, isto é, de palavra e de discurso e, por isto, é capaz de demonstrar e persuadir. Os sofistas concebem, ainda, um individualismo relativista (formulações céticas sobre a verdade) e um desenvolvimento progressivo da cultura que alimentará o pensamento antropológico ao longo de toda a sua história: o homem é um ser de necessidade e carência e, em razão disto, procura suprir com a cultura aquilo que lhe é negado pela natureza.
3. O que é, segundo os TÓPICOS DA ANTROPOLOGIA ARISTOTÉLICA, o HOMEM?
A concepção antropológica de Aristóteles reúne os seguintes traços:
Estrutura biopsíquica: psyché - princípio vital (ato ou perfeição = enérgia) de todo ser vivo, a qual compete a capacidade de mover-se a si mesmo (autokinêton)
Como todo ser vivo, o homem é um ser composto de psyché (alma)