Educação fisica
O atletismo faz parte do programa paraolímpico desde 1960. De acordo com o Comitê Parolímpico Brasileiro, mais da metada das medalhas conquistadas em jogos paraolímpicos são do atletismo.
Atletas com as mais diferentes necessidades especiais podem participar do atletismo.
Regras e Atletas:
Aqui se encaixam mulheres e homens amputados, cadeirantes, deficientes visuais, deficientes mentais e paralisados cerebrais. Os atletas recebem uma classificação de acordo com o grau de deficiência de cada um, buscando um equilíbrio nas competições.
As provas são divididas em cinco grandes grupos: corridas, saltos, lançamentos, arremesso e pentatlo.
Na corrida, o atleta cego é acompanhado por um guia, que tem a função de orientá-lo no que se refere às delimitações da pista. O atleta e o guia são unidos por uma corda que é presa nas mãos dos dois. Ainda na corrida, os competidores amputados podem utilizar próteses especiais.
Para os atletas que não podem caminhar existem corridas para cadeirantes. A cadeira, em formato de triciclo chega a atingir grandes velocidades. Nas chegadas das provas em cadeiras de rodas, observa-se a passagem do primeiro ponto da roda dianteira da cadeira que toca a linha de chegada e não o pé ou parte de corpo do competidor.
Nas provas de arremesso, os atletas com dificuldades motoras nos membros inferiores usam uma cadeira-base para arremessar.
Essas são as classes disputadas no Parapan do Rio:
-Classes 11, 12 e 13: abrangem os diferentes níveis de deficiência visual;
- Classe 20: abrange os atletas com deficiência intelectual;
- Classes 32-38: abrangem os atletas com diferentes níveis de paralisia cerebral, tanto cadeirantes (32 - 34) quanto não cadeirantes (35 - 38);
- Classes 40-46: abrangem atletas não cadeirantes com diferentes níveis de amputação ou outras deficiências, incluindo les Autres (por exemplo, nanismo);
- Classes 51-58: abrangem atletas cadeirantes com diferentes níveis de lesão medular e