Educação etnico-racial
Introdução
A proposta deste artigo será a de trazer reflexões acerca do tema processos históricos de interdição do negro.
O reflexo da falta de acesso à educação pela população negra no Brasil
Pesquisas historiográficas revelam que a população negra desde de sua chegada ao Brasil, experimentou interdição para obter a acesso a educação, legislações garantiram desde o período colonial de modo gritante e chegando até os dias atuais de maneira quase invisível, estas interdições do passado e de hoje é que garante a necessidade de políticas de ações afirmativas que promovam o resgate da presença do negro nos bancos escolares.
Quando o Estado brasileiro desenvolveu políticas de interdição do negro aos bancos escolares no período colonial haviam como pano de fundo a garantia de mão de obra escrava africana e em entre outros fatores o embranquecimento da população. Como exemplo podemos citar a Constituição de 1824, a Reforma de Couto Ferraz, Decretos Imperiais, entre outras que de alguma maneira forçou o Estado Brasileiro nos dias de hoje, desenvolver ações afirmativas para pagar a divida educacional histórica com esta população.
Na época, mesmo com toda a dificuldade no acesso a educação os negros desenvolveram mecanismos para participar do processo de aprendizagem, que muita das vezes resultaram em sucesso escolar. Pesquisas demonstram relatos de negros que aprendiam apenas olhando os brancos, outros foram ensinados por seus donos, além dos que participaram do ensino em escola publicas. Foram experiências escolares marcadas por todo tipo de dificuldade, porém foram oportunidades educacionais que foram muito bem aproveitas pelo negro no Brasil império.
Apesar de tentativa de excluir os negros da escola, sempre houve um processo intenso, difícil e desleal para diminui sua participação efetiva na sociedade, houve momentos em que a resistência e a vontade de acesso tornaram-se necessária e em