educação em trezentos e quatrocentos
Desigualdades entre mulheres e homens Embora mulheres e homens compartilhem desafios de saúde similares, as diferenças entre eles são tais, que a saúde das mulheres merece atenção particular. Geralmente, as mulheres vivem mais do que os homens por causa de vantagens biológicas e comportamentais. Contudo, em alguns locais, notadamente em partes da Ásia, estas vantagens são anuladas pela discriminação baseada no gênero, que torna a expectativa de vida ao nascer do sexo feminino menor ou igual à do sexo masculino. Além disso, a longevidade das mulheres não é necessariamente mais saudável. Há condições que são vivenciadas tão somente pelas mulheres, cujo impacto negativo é sofrido apenas por elas. Algumas destas condições, como gravidez e parto, não são doenças, mas processos biológicos e sociais que acarretam riscos à saúde e requerem cuidados. Alguns desafios de saúde afetam mulheres e homens, porém com impacto maior ou diferente sobre as mulheres, requerendo respostas específicas e sob medida para atender suas necessidades. Outras condições afetam mulheres e homens mais ou menos de forma idêntica, mas as mulheres encontram maiores dificuldades de acesso às ações de saúde que necessitam. Além disso, as desigualdades baseadas no gênero, por exemplo, na educação, na renda e no emprego, limitam a capacidade de meninas e mulheres protegerem sua própria saúde.
Violência
“A violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens e impedem o pleno avanço das mulheres...” (Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres, Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, dezembro de 1993).
A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e