Educação em Angola
A educação engloba os processos de encimar e aprender, e pode ser um fenómeno social que podemos observar em todas as sociedades e nos seus respectivos grupos. A educação em Angola é exercida nos diversos espaços de convívio social, tendo como objectivo como dos fundamentais a adequados do indivíduo a sociedade, do indivíduo ao grupo bem como dos grupos a sociedade
A educação em Angola (até aos anos 1920) O ensino escolar teve início em Angola nos séculos XVI e XVII, portanto muito antes do actual território constituir uma unidade. No decorrer da sua presença no Reino do Kongo, os padres católicos presentes na corte de M'Banza Kongo empenharam-se em divulgar não apenas o cristianismo, mas também a língua portuguesa e a correspondente escrita, bem como rudimentos de matemática Depois da fundação das Praças Fortes de Luanda e de Benguela, estabeleceram-se lá algumas escolas de nível básico, inicialmente apenas para filhos dos colonos brancos, inclusive alguns que tiveram com mulheres africanas, depois também para um pequeno número de crianças africanas. Nesta fase, as escolas não constituíam um sistema de ensino e nem sequer tinham estruturas muito definidas. A situação mudou no decorrer do século XIX, quando Portugal passou a ocupar lentamente o território correspondente ao da Angola de hoje e, paralelamente à acção militar, e muitas vezes a precedê-la, houve uma acção missionária cada vez mais extensa, tanto católica como protestante. Os missionários ligavam sempre a cristianização a uma escolarização mais ou menos desenvolvida. Esta começou, inclusive, a abranger a população africana urbanizada que se aglomerava em Luanda e Benguela bem como nas vilas que se foram fundando passo a passo
A educação em Angola durante o período "clássico" da ocupação colonial (1926 a 1961) No início do século XX, delimitado no essencial o território colonial, iniciou-se a