Educação de Jovens e Adultos
Foi na década de 30 que a Educação de Jovens e adultos (EJA) ganhou força, em alguns momentos essa modalidade se esfriou, mas não deixou de existir.
No inicio da década de 60, as proposta de Paulo Freire inspiraram novos programas de alfabetização. Em 1964 com golpe militar, a EJA começou a ser mal vista pela ditadura militar, assim em 1967 a ditadura assumiu a EJA.
A partir de então foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização ( MOBRAL). Esse movimento foi diversas vezes criticado.
Com conteúdo acrítico e material padronizado, além de não garantir a continuidade dos estudos, o MOBRAL- Movimento Brasileiro de Alfabetização - criado em 1967, foi mais um programa que fracassou ( SACRAMENTO, 2008). Pois em 15 anos reduziu em 7,8% o número de analfabetos, resultado modesto pela quantidade de recursos gastos. ( CAFÉ, 1006).
O MOBRAL foi extinto em 1985, em seguida nasceu a Fundação Educar, que também foi extinta em 1990.
A Educação de Jovens e Adultos hoje é assegurada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB 9.394/96, que está no capitulo II, Seção V .
No artigo 37 diz:
“A educação de Jovens e adultos será destinada aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudo no ensino fundamental e médio na idade própria.”
Diante da historia de vitorias e fracassos em torno da EJA, muitos ainda vêem a EJA como uma oportunidade de realizar um sonho que é conhecer as letras, saber ler e escrever. Para nós que somos alfabetizados na idade certa parece ser uma “besteira” ou até cômico esse sonho, mas para muitos brasileiros aprender a ler e escrever é muito mais que realizar um sonho é sair da escuridão em pleno a luz do dia. Se alfabetizar é se tornar independente as vezes aos 30, 40 ou até mesmo aos 90 anos.
Diante dessa realidade perguntamos:
Quem são os sujeitos que procuram a EJA?
O que podemos constatar sem sombra de dúvida, que as pessoas que procuram a EJA são pessoa que não se alfabetizaram na idade certa ou tiveram passagens