Educação de Jovens e Adultos
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é destinada aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade regular é uma modalidade de ensino pouco valorizada. O aluno busca na EJA aprender a ler e escrever para sentir-se parte da sociedade.
No início do século XX, foi criada a Liga Brasileira contra o analfabetismo, para tentar exterminar o analfabetismo no Brasil. Na década de 40 tem início a Lei Orgânica do Ensino Primário, surge então o SEA Serviço de Educação de Adultos.
Os programas de educação instalados preocupavam-se com a quantidade de pessoas formadas e não com a qualidade do ensino. Com o golpe militar, de 1964, a educação popular foi vista como ameaça, esses programas foram extintos, sobrevivendo poucos grupos, e seus idealizadores reprimidos. Em 1967 o governo militar centraliza e assume a alfabetização através do MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) que possui um caráter assistencialista e civilizador. Nesse programa as comissões municipais executavam as atividades de alfabetização.
Com a Nova Constituição de 1988, reforçada com a LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96, foi constituída a Educação de Jovens e Adultos como modalidade de ensino. Em 2003 o governo federal lançou o Programa Brasil Alfabetizado.
A EJA visa o jovem e adulto como ser humano, com direitos de se formar como ser social, cultural, cognitivo, etc. As propostas curriculares da EJA precisam ser pensadas especificamente para essa modalidade. O currículo precisa estar ligado ao mundo vivido do aluno, levando em conta seus diversos sujeitos, o espaço físico, que muitas vezes é adaptado em ambientes infantis.
O PPP Projeto Político Pedagógico da escola precisa ser flexível, com ações e elaborações de materiais didáticos específicos.
Como esse educando já vem com uma experiência de vida, o professor deve levar em conta essa bagagem ao preparar seu conteúdo devido cada um