Segundo Governo FHC pontos negativos
Seu segundo mandato começou em meio a crises. O país estava mergulhado em uma recessão econômica. Para controlar a inflação, as medidas desestimularam o consumo interno e, consequentemente, elevaram o desemprego. Ao fim de seu primeiro governo a dívida externa alcançou 30% de toda a produção interna do País (PIB). Além disso, a moeda brasileira estava num patamar elevado, em que 1 dólar valia 1 real, dificultando as exportações dos produtos brasileiros. Dessa forma, o processo de privatização foi visto como o vilão da economia brasileira, onde no fim do seu mandato, no ano de 2002 a dívida pública, que era de US$ 60 bilhões em julho de 1994, saltou para US$ 245 bilhões em novembro de 2002
Para piorar, uma crise internacional atingiu o Brasil no início de 1999. Os investidores, receosos, tiraram bilhões de dólares do Brasil. Não houve como manter a paridade Dólar/Real. O governo foi obrigado a desvalorizar a moeda e também recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Com os empréstimos do FMI em mãos, teve de adotar um rígido controle sobre os gastos públicos, diminuir investimentos públicos e elevar ainda mais as taxas de juros
Outros fatores foram preponderantes para o baixo crescimento econômico do Brasil, como as altas taxas de desemprego, que assolaram milhares de pessoas; e o alto índice de corrupção política, que desviou investimentos das áreas da saúde, educação, transportes etc. As ações corruptivas colocaram o Brasil nesse momento entre os países do mundo que possuíam os maiores níveis de desvios de verbas públicas.
A qualidade de vida foi outro reflexo dos problemas econômicos do país. As desigualdades sociais estavam alarmantes e o IDH do ano de 2001, da Organização das Nações Unidas, mostrou que o Brasil ocupava a 69° posição entre 162 países.
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