Governo FHC e o Plano Real
Jaqueline Ferreira
INTRODUÇÃO
O objetivo desse artigo é ressaltar os feitos do governo FHC e como ele lidou com os desafios externos e internos durante seu mandato, enfatizando seus erros e acertos. Com destaque, o artigo aborda o Plano Real, maior feito do presidente, e suas consequências para a economia brasileira da época e atual.
O presidente Fernando Henrique Cardoso foi eleito em 1994 com a aprovação de grande parcela da população que acreditava nos benefícios já vistos e nos que ainda estavam por vir do plano mais bem sucedido de estabilização brasileira – o Plano Real. Sendo mantido por dois mandatos, FHC realizou transformações importantes na economia brasileira atingindo mudanças institucionais, sociais e políticas que com objetivo de criar as condições para o desenvolvimento econômico futuro com inflação baixa, equilíbrios externo e maior controle fiscal.
O governo FHC
O presidente Fernando Henrique Cardoso teve seu mandato de 1 de janeiro de 1995 à 1 de janeiro de 2003, mas anteriormente havia assumido, em 1993, como ministro da fazenda no governo Itamar Franco. Enquanto ministro, foram implantadas as duas primeiras fases do Plano Real, que foi sua maior bandeira na eleição em 1993. Seu primeiro governo foi dedicado à estabilização da economia, combatendo a inflação com a continuidade do Plano Real. As medidas para manter o plano e suas consequências mantiveram o primeiro mandato FHC com uma política cambial rígida, crescente dependência do financiamento externo e um desequilíbrio fiscal agudo. O câmbio era mantido sobrevalorizado, pois havia um receio de que uma desvalorização causasse mais inflação. O governo também tinha dependência com o mercado externo, pois isso dava aos pais a possiblidade de importar com preços mais baratos, forçando os preços internos a acomodarem-se aos internacionais e diminuindo o repasse de custos. Por fim, o desequilíbrio fiscal era causado pela combinação de baixos superávits