Educação de jovens e adultos
Problemas e perspectivas Resultante de reflexões há mais de dez anos referente à Educação de Jovens e Adultos, assim, em julho de 1984, organizaram o “I Congresso das Escolas Paulistas”. Os debates do Congresso transformaram em textos para atender a solicitação da “Associação Mineira de Ação Educacional” (AMAE), hoje “Fundação AMAE para Educação e Cultura”, publicada na revista AMAE EDUCANDO. Após onze anos, retornaram às discussões deste trabalho com a oportunidade de divulgá-lo, pois o Congresso Nacional corre o risco de aprovar o projeto de Lei de Diretrizes e Bases do Senador Darcy Ribeiro, uma ameaça a EJA. Em julho de 1997, na 29ª reunião da SBPC, sobre o Ensino público em São Paulo e publicada revista Encontros com a Civilização Brasileira, sobre o título de “Sobre o Óbvio”, o conferencista dizia que a morte é quem acaba com o analfabetismo adulto e que se tem que dar prioridade total, federal, a não produção de analfabetos e desse modo, pelo menos até o ano de 2000 não teríamos pelo menos um só analfabeto. Ele conclui que o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) era verdadeiramente, um programa de criação e manutenção de analfabetos no país, afirmando que as elites brasileiras além de transformarem isso num instrumento demoníaco, não se interessavam na universalização da educação básica. Os autores deste trabalho estão tentando demonstrar tanto os equívocos nos pensamentos do antropólogo ainda sobre a EJA, quanto comprovar que tais equívocos habitam ainda, suas análises e propostas, inclusive a gravidade que ele tem como autor do substitutivo tendo prioridade de tramitação no Parlamento Brasileiro e consequentemente, a grande chance de transformá-los nas diretrizes da educação brasileira de jovens e adultos. Referindo-se a longa e sofrida trajetória da LDB, O deputado Octávio Elísio Alves de Brito apresentou um projeto de Lei de Diretrizes de Bases da Educação