Educação de Jovens e Adultos
A professora Andrea Brito foi a primeira a apresentar a sua pesquisa com o tema: “Alfabetização, leitura e escrita no EJA”. A mesma começou sua apresentação com uma leitura deleite, e logo iniciou a falar sobre as primeiras iniciativas da alfabetização do Brasil.
A modalidade de ensino de jovens e adultos sempre enfrentou resistências e dificuldades, desde que os jesuítas eram responsáveis pela educação no Brasil Colônia. Na década de cinquenta desse século, a Campanha de Educação de Jovens e Adultos, sofreu muitas críticas pelos métodos usados e foi extinta por não obter resultados positivos. Surge nesse momento uma referência no panorama da educação para Jovens e Adultos: Paulo Freire. Com a pedagogia de Paulo Freire, nasce, nesse clima de mudança no início dos anos sessenta, a Educação Popular, que se articulava à ação política junto aos grupos populares: intelectuais, estudantes, pessoas ligadas à igreja Católica e a CNBB.
Em 1964, foi aprovado o Plano Nacional de Alfabetização, que deveria atingir todo o país, orientado pela proposta pedagógica de Paulo Freire, mas, foi suprimida pelo golpe militar de 64 e substituída pelo Movimento Brasileiro de Alfabetização..
Foi comentado também sobre os estudos em EJA, seu ponto de vista em relação a Paulo Freire e o material didático utilizado.
O trato infantilizado é um dos motivos da evasão nas turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e nasce com a ideia equivocada de que se deve dar ao estudante, jovem ou adulto, o que ele não teve quando criança. Por causa disso, é preciso também mudar a abordagem e, muitas vezes, o conteúdo. Trabalhar com material didático infantil sem levar em conta as expectativas de aprendizagem e os conhecimentos prévios é um equívoco. A EJA tem de ser encarada como um atendimento específico, que pede um currículo próprio. E nessa perspectiva foi falado