educação de jovens e adultos
Segundo a declaração de Hamburgo sobre o EJA, a educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto consequência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e cientifico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao dialogo e à cultura de paz baseada na justiça.
A educação é uma mola propulsora de mudanças, por meio dela a pessoa consegue compreender melhor a si e o mundo que o cerca. Quando uma pessoa adulta retoma seus estudos, o desejo maior é de se preparar melhor para o mercado de trabalho, portanto a abordagem metodológica é diferenciada, principalmente a linguagem, pois estes discentes já tem uma experiência de vida e necessita de uma atualização com o contexto social.
O Brasil durante vários anos desenvolveu projetos para a alfabetização de Jovens e adultos, destacando-se: O Mobral – Movimento Brasileiro de Alfabetização, de 1967-1985; Fundação Educar, de 1986-1990 e o Programa Brasil Alfabetizado, que em janeiro de 2003, o MEC anunciou que a alfabetização de jovens e adultos seria uma prioridade do novo governo federal. Á vista disso foi criada a Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, cuja meta é erradicar o analfabetismo. Para cumprir essa meta foi lançado o Programa Brasil Alfabetizado, por meio do qual o MEC contribuirá com os