Educação ambiental
Para iniciarmos uma discussão sobre a educação d@s1 professor@s, acreditamos ser de fundamental importância lembrar as tendências ideológicas implícitas em determinadas terminologias. Quando um país aprova uma Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, subdividindo a educação em
.ensino. fundamental, médio e superior, e não .educação., pensamos que não há somente um problema de semântica ou interpretação, mas de ideologia.2 Quando ensinamos, há sempre alguém que aprende. Enfatizar o ensino em detrimento da aprendizagem parece requerer uma análise um pouco mais profunda. Ao considerarmos o processo educativo não neutro, pensamos estar engajad@s numa luta política, na qual divers@s atores e atrizes sociais exercem suas funções e seus campos de poder. Assim, iniciamos nosso trabalho considerando algumas nomenclaturas utilizadas referentes ao trabalho docente.
Não muito antigamente, era comum as pessoas utilizarem a terminologia reciclagem de professor@s para se referir aos cursos oferecidos em diversas áreas do conhecimento. Talvez porque fôssemos considerad@s .lixo. e tínhamos de ser renovad@s.
Depois virou treinamento, porque não tínhamos criatividade, nem critérios, muito menos criticidade. Então éramos adestrados, como animais obedientes que repetem o que os nossos donos
.homens.3 nos mandam. Algum tempo depois, falávamos em capacitação, porque @s professor@s eram incapazes e necessitavam de mais informação. Recentemente, com a inovação da TV Escola e Salto para o Futuro, houve uma desatenção quase total às/aos professor@s, pois nossos governantes acreditavam que a antena parabólica poderia suprir as necessidades e as
.incapacidades. d@s professor@s. Algumas pessoas consideram o magistério .desqualificado., e devemos, então, iniciar o processo de qualificação do pessoal docente para o trabalho na educação.
Também ouvimos sobre a formação . inicial e continuada, porque todos somos deformad@s, ou