Educação ambiental
A Educação Ambiental surgiu no contexto de emergência de uma crise ambiental reconhecida nas décadas finais do século XX e estruturou-se como fruto de uma demanda para que o ser humano adotasse uma visão de mundo e uma prática social capazes de minimizar os impactos ambientais então prevalecentes. Mas a constatação de que a Educação Ambiental compreendia um universo pedagógico multidimensional que girava em torno das relações estabelecidas entre o indivíduo, a sociedade, a educação e a natureza foi exigindo aprofundamentos que se desdobraram em sucessivas análises e aportes teóricos de crescente sofisticação, tornando essa prática educativa mais complexa do que se poderia imaginar. A Educação ambiental passa a ser uma prática educativa que tinha como horizonte o despertar de uma nova sensibilidade humana para com a natureza, desenvolvendo-se a lógica do “conhecer para amar, amar para preservar”, orientada pela conscientização “ecológica” e tendo por base a ciência ecológica. Passa a ser um questionamento sobre os recursos finitos do planeta, até então nunca falado. A escola é o centro de formação de cidadãos, por isso, se pensou em implantar a educação ambiental, nos assuntos pedagógicos, visando conscientizar a sociedade e procurando evitar futuros problemas ecológicos.
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO UM CAMPO SOCIAL ATUAL
Análises que privilegiam as relações entre homem e meio ambiente são de grande importância na formação de uma consciência crítica relativamente à importância da preservação do meio ambiente visando uma melhor qualidade de vida. Uma das mais nefastas consequências do advento do sistema capitalista foi à aceleração da depredação dos meios naturais. Hoje podemos ver o mundo inteiro, não apenas por nossos satélites, o homem se considera um ser superior e, portanto acima da natureza não como parte integrante da mesma. Desmata, poluí degrada tudo em seu próprio benefício sem importar com as repercussões que suas ações trarão