Educação ambiental
1. INTRODUÇÃO
A Educação Ambiental, há poucas décadas discutida no Brasil, vem assumindo novas dimensões a cada ano, principalmente pela urgência de reversão do quadro de deterioração ambiental em que vivemos, efetivando práticas de desenvolvimento sustentado e melhor qualidade de vida para todos e aperfeiçoando sistemas de códigos que orientam a nossa relação com o meio natural. Trata-se de compreender e buscar novos padrões, construídos coletivamente, de relação da sociedade com o meio natural.
No campo escolar a Educação Ambiental está presente nas Propostas Curriculares do Ensino
Fundamental de 21 estados brasileiros
1
, incluindo o Estado de Goiás, cuja Proposta Curricular de Ciências tem como eixo norteador o meio ambiente
6
e está presente também nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)
4
como tema transversal, perpassando todas as disciplinas do currículo. Pressupõe a discussão de questões éticas, ecológicas, políticas, econômicas, sociais, legislativas e culturais
3
Consideramos que a participação de alunos do terceiro grau em projetos de Educação Ambiental que os aproxime da realidade escolar durante a formação acadêmica, permite ao graduando a percepção da diversidade sócio-ambiental e da indissociabilidade entre a teoria e a prática referentes à educação ambiental, possibilitando, ao mesmo tempo, a construção de uma práxis que contribua para o desenvolvimento relações de equilíbrio entre natureza/sociedade humana.
Dessa forma, foi desenvolvida uma proposta pedagógica com alunos do curso de Química da
Universidade Federal de Goiás, na qual há estudo e analise da realidade de um determinado ambiente, elaboração de uma proposta de intervenção e execução da mesma.
O trabalho educativo aqui descrito se inspira na Pedagogia de Paulo Freire (1982), cuja estratégia epistemológica principal é a interação dialógica dos sujeitos entre si e com a realidade.