Educação ambiental e alfabetização de adultos: uma experiência do alfasol em sergipe
UMA EXPERIÊNCIA DO ALFASOL EM SERGIPE
Vilma Maria Torres Santos (DBI/UFS; torresvilma@hotmail.com)
Marta Cristina Vieira Farias (DBI/UFS; mcvfarias@gmail.com)
Out/2009
Os programas de Educação de Adultos vêm sendo direcionados às pessoas com um saber diferenciado, envolvendo jovens, adultos e idosos aos quais foi negado o direito à educação, seja pelas condições socioeconômicas desfavoráveis, por inadequações do sistema de ensino ou oferta irregular de vagas. São sujeitos marginalizados e privados do acesso à cultura letrada e aos bens culturais e sociais, comprometendo sua participação no trabalho, na política e na cultura, de forma mais ativa. Entretanto, alfabetizar não significa apenas ensinar a ler e escrever; é preciso orientar e estimular os estudantes para que possam compreender os processos e fenômenos que os cercam, ajudando-os a se localizarem no tempo e no espaço, como também na formação da cidadania. Em Sergipe, o Programa de Alfabetização Solidária teve início em 1997, através de convênio com a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Sergipe, responsável pela Coordenação Geral e Coordenação Setorial, desempenhada por professores e técnicos, encarregados da Capacitação Inicial e Continuada e acompanhamento das ações desenvolvidas por Alfabetizadores, realizado através de reuniões pedagógicas. Considera-se a educação ambiental um componente essencial da educação e que deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, utilizando-se da diversidade de idéias e concepções pedagógicas. Através dela os indivíduos constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências dirigidas à conservação do ambiente, à melhoria de sua qualidade de vida e sua sustentabilidade e dos recursos naturais que utiliza. Assim, entende-se que os conteúdos de Educação Ambiental também devem estar inseridos no processo de alfabetização de jovens e