Educação Ambiental - Referencial Teorico
1.1 Consumismo
Os séculos XVIII e XIX foram marcados pela revolução industrial e o aumento extraordinário nos quantitativos produzidos em larga escala repassados ao consumidor a preços acessíveis.
As fábricas passaram a produzir em série, obedecendo a uma logística linear e contínua, onde a grande quantidade de matéria prima era rapidamente transformada e beneficiada por operários exercendo sempre a mesma função e movimento, em prol do produto desejado ao final da linha de montagem.
Para que essa dinâmica funcionasse a contento, era necessário escoar a produção rapidamente, o que não seria possível sem um público consumidor capaz de absorver seus produtos ao ritmo que eram lançados no mercado.
Do ponto de vista financeiro, a falta de qualificação exigida para atuar como operário, oferta de salários e redução da jornada de trabalho, atraiu para os grandes centros urbanos onde haviam fábricas instaladas, imigrantes em busca de crescimento econômico e melhores condições de vida, assim, uma nova classe consumidora surgiu capaz de absorver a oferta da indústria enquanto a mantém seu processo produtivo.
A Revolução Industrial alterou completamente o modo de vida das populações nos países industrializados. As empresas evoluíram de manufatura para mecanizada com trabalhos monótonos e repetitivos. O capitalismo industrial adentrou na produção de mercadorias, formatando-a de modo que o lucro se tornou o objeto direto do produto final e a população foi separada dos meios de produção, formando classe proletariada, que sem perspectivas de progresso, vê-se necessitada a vender sua capacidade de trabalho.
No final do século XIX, a expansão globalizada da economia vive um momento decisivo na década de 50.
Conforme The Worldwatch Institute (2010, p. 15): Como explicou Victor Lebow em 1955: “nossa economia tremendamente produtiva exige que façamos do consumo nosso modo de vida, que convertamos a compra e uso de produtos em rituais, que busquemos no