Educaçao e saúde

A avaliação de saúde mental em crianças e adolescentes é bastante diferente da identificação de transtornos mentais em adultos. O sofrimento psíquico nas faixas etárias mais precoces muitas vezes não é relatado pela própria criança, nem facilmente observado pelos cuidadores. Por vezes, a criança tem muita dificuldade de expressar o desconforto emocional pelo qual está passando e pode então fazê-lo através de alterações em comportamento, como agitação, agressividade, recusa escolar, medos excessivos, sintomas depressivos. Um diagnóstico adequado na infância e adolescência necessita de avaliação cuidadosa e rigorosa de todas as fontes de informações possíveis. A criança pode ter comportamentos distintos em ambientes diferentes, como o familiar e o escolar por exemplo. As alterações observáveis são denominadas sintomas externalizantes, Dentre estes podemos citar comportamentos disruptivos e agressividade. Os sintomas internalizantes são aqueles que não são observáveis facilmente, mas que causam importante sofrimento emocional ao paciente, por exemplo, medos, tristeza e obsessões. Alguns fatores podem estar relacionados às alterações de comportamento tais como alterações genéticas e desordens cerebrais (por exemplo: epilepsia, tumores, quadros infecciosos). Entretanto, eventos de vida negativos trazem importante impacto na estrutura emocional da criança. Situações de violência, privação, adversidade e perdas familiares associam-se a prejuízo no desenvolvimento infantil. Quando essas dificuldades acontecem em fase tão precoce, há falha quanto à maturação emocional do indivíduo, podendo acarretar em acometimento em desenvolvimento psíquico. A importância da identificação precoce, assim como a abordagem terapêutica adequada e específica alterarão sobremaneira o desenvolvimento emocional da criança. Ainda existe um grande mito relacionado à área de saúde mental, principalmente em crianças. Aquele que apresenta tal demanda