Educaçao Fisica
Podemos ver que o controle do corpo e da fala era importante, assim o silêncio nas salas deveria ser mantido a todo custo e no pátio e corredores, evidenciado. Com uma ordem que demandava ficar sentado em sala de aula e em filas e colunas fora dela, a disciplina era mantida sob castigos e ameaças, portanto com o sacrifício do corpo. Este quadro caracteriza, segundo Aquino (1996), uma reação anacrônica estabelecida entre um “novo sujeito histórico” e a escola como “velhas formas institucionais cristalizadas” (p. 45), denotando a tentativa de rompimento potencializando uma transição institucional. Avançando um pouco mais podemos ver que na época da ditadura militar no poder, a disciplina foi bem rígida, qualquer ato indisciplinar era castigado com sansões disciplinares também muito rígidas. O setor educacional, como não poderia deixar de ser, na época seguiu a mesma filosofia dos militares. Mas como já vencemos estes tempos podemos dizer que, na contemporaneidade, cabe à escola propiciar aos alunos o sentido das coisas e dos valores, o aluno deverá pensar criticamente, para poder produzir com mais desenvoltura e ser mais útil à sociedade. Para isso o professor tem que dominar os conteúdos que ministra para poder ter autonomia e domínio de classe, contribuindo com a minimização da indisciplina em sala de aula. Em nossa experiência como docente podemos sentir, assim como Vergés; Sana (2004), que a indisciplina tem dificultado o processo de ensinoaprendizagem e colocado os professores em situações difíceis. Para Aquino (1996, p. 40) não é o fato do fenômeno da indisciplina causar grande impacto que o torna relevante teoricamente, pelo contrário, para este estudioso o número de obras contemplando está problemática é ainda pequeno. Este fato contribui para dificultar ainda mais a abordagem do tema. A obscuridade que ainda marca este tema permite que façamos uso de nossa experiência docente na